Praça Argileu de Oliveira Souza

Praça Argileu de Oliveira Souza
É um prazer enorme receber visitantes em meu blog!!! Sintam-se em casa, mas não façam bagunça!!!!! RSRSRSRSRSR

Neste blog vocês encontrarão informações pessoais de seu idealizador assim como postagens interessantes sobre o Gonçalo... Apertem os cintos e boa viagem!!!!!!

POPULAÇÃO DE GONÇALO: 1312 Habitantes (Fonte: Censo 2010)

2 de out. de 2009

HISTÓRICO DE GONÇALO - 2006


FOTO: Leonardo Maia Matos

A origem de Gonçalo aponta para a existência de uma fazenda chamada Várzea da Porta de propriedade do Sr. Antônio Pedro da Silva.
Os registros históricos têm base na memória dos moradores mais antigos e datam de 1927 quando a localidade fazia parte do território de Jacobina.
As primeiras atividades religiosas (rezas e missas) eram realizadas na varanda da casa do Sr. Antônio Pedro tendo como vigário o Pe. José da paróquia de Jacobina. Foi o Sr. Antônio Pedro que doou o terreno para a construção do 1º cemitério onde hoje se encontra a Igreja Católica, a qual, foi antecedida por uma pequena capela que fazia parte do cemitério.
Segundo o conhecimento popular e as informações obtidas consta que a primeira feira aconteceu em 25 de maio de 1927 debaixo de um “pé de juazeiro” que ficava onde hoje á a Travessa Antônio Pedro.
Os terrenos férteis, o clima bom para a criação de gado e a proximidade do rio Itapicuru Mirim foram atraindo imigrantes tanto de cidades vizinhas como Saúde e até mesmo de estados como o Ceará de onde veio o comerciante Diogo Farias que tinha um filho chamado Gonçalo, cujo nome passou a ser referência do local e possivelmente origem do nome Gonçalo. Afirmam os entrevistados que o Sr. Gonçalo era um exímio carpinteiro.
Além do Sr. Antônio Pedro pode-se citar também os Srs. Leão do Passo, João Porfírio dos Santos e José de Eugênio como primeiros moradores. Destacam-se também os comerciantes Otávio, José Aroeira, Jovídeo e Diogo Farias.
As primeiras construções foram as casas dos Srs. Antônio Pedro e Leão do Passo.
Passaram por esta comunidade os padres José Carneiro, Manoel de Magalhães, Padre Mário e Padre Justiniano.
As atividades escolares eram feitas nas residências em caráter particular. Sendo as primeiras professoras nessas escolas Amabília Oliveira dos Santos e Etelvina.
A primeira escola pública foi a Escola Paroquial fundada em 1943 pelo Pe. Alfredo Haasler que funcionou num salão onde hoje é a casa da professora Francisca Mª de Queiroz e depois na casa do Sr. Antônio Bandeira.
Em 1948 o prefeito de Jacobina Orlando Oliveira Pires construiu o prédio Paroquial onde passou a funcionar as Escolas Paroquiais. Essas escolas eram dirigidas e administradas pelo Pe. Alfredo e tinham uma orientação de acordo com os princípios dogmáticos da Igreja Católica Apostólica Romana.
A primeira professora a lecionar nesse prédio foi à professora Ana Brandão trazida da cidade de Senhor do Bonfim – Ba.
A comunicação com a cidade mais próxima, Jacobina, era feita em transporte animal (carros de bois, burros, cavalos etc.), assim como, com os povoados circunvizinhos.
A primeira ponte feita de madeira sobre o Itapicuru Mirim a qual facilitou o acesso a Jacobina foi construída no ano de 1949. Os primeiros veículos foram o caminhão de Capitulino (nordestino imigrante) e o de propriedade do Sr. Antônio Ferreira de Souza (Tote).
A obtenção de água para o consumo doméstico, assim como de água potável era feito na cabeça, em vasilhames (latas de querosene, potes de barro, cabaças), ou em barris atrelados a uma armação de madeira puxados por pessoas ou animais, e sobre cangalhas no lombo dos jumentos, assim como, em carroças. Em 1976 na gestão do então prefeito José Freitas de Andrade foi feita a rede hidráulica ligando o rio Itapicuru Mirim as casas.
Quando a iluminação, passada a fase dos lampeões (candeeiros) as lâmpadas petromax a botijão ou a álcool usadas pelas pessoas mais abastadas, na década de 60, quando o então prefeito de Jacobina o Dr. Orlando Pires foi instalada a rede elétrica, cuja geração de energia era a máquina a óleo. Havia precariedade no fornecimento desta energia que só acontecia à noite até as 23:00h., e dependia de combustível (óleo) que nem sempre tinha à disposição. Quando ocorria de a energia ser disponibilizada após as 23:00h.,era sinal de alguma morte (velório) na comunidade. Na década de 70 mais exatamente entre 1976 à 1977 (gestão do Sr. Laureano Xavier Pereira) foi implantada a rede elétrica para receber a energia produzida na Usina hidrelétrica de Paulo Afonso situado no norte baiano, esta fonte de energia prevalece até os dias atuais.
O setor industrial foi marcado pela produção de telhas e ladrilhos em olarias. Um dos oleiros (1934) foi o Sr. Januário Luiz Alves. Outro setor foi o de Serrarias, sendo uma das mais prósperas a de posse do Sr. Nestor Barros de Alencar (Tote de Betinha). Lidava também com serraria o Coronel Edgar Gomes Rocha. Seguiram-se as desnatadeiras e casas de farinha.
A agricultura de subsistência foi sempre a mais praticada desde os primeiros tempos do povoado, cuja agricultura era do tipo em que meeiros ocupam terras dos fazendeiros, em contrapartida dividiam os produtos com o dono da terra ou plantavam o capim para fazer pastagens para o gado dos proprietários.
Até os anos 80 havia uma produção de farinha e mamona significativa, chegando a produção a ser exportada para outras localidades.
Outro setor que sempre marcou a economia do Gonçalo é a coleta de oricuri que se constitui em fonte de renda pra grande número de famílias.
Em 1962, quando ocorreu a emancipação de Caém, município que se desmembrou de Jacobina, Gonçalo passou a pertencer ao novo município e como tal é o povoado de mais destaque no município constituindo-se em local de origem da maioria dos prefeitos que vem governando o novo território: José Freitas de Andrade – prefeito em quatro gestões, Laureano Xavier Pereira, e atualmente Gilberto Ferreira Matos.
TEXTO: Mª Lídia O. Rocha

FOTOS ANTIGAS

RUA FRANCISCO NERYS - 1997
RUA DA USINA - 1997

PRAÇA JOÃO FERREIRA MATOS - 1997
PRAÇA DO COMÉRCIO - 1997
FESTA DA PADROEIRA - 1991




ESCOLA PAROQUIAL DE GONÇALO
ANTIGO SALÃO DOS CAMPEIROS
IGREJA CATÓLICA



ESMERINDO E SUA MÃE
BAR DO SR. WILSON




DUNGA E DENE - PARQUE DE DIVERSÕES



PRIMEIRAS FEIRAS DE GONÇALO




ANTIGA CRECHE - ATUAL TELECENTRO

EDIFICAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA DE GONÇALO

ANTIGA CRECHE REINO ENCANTADO
1ª RESIDÊNCIA DE GONÇALO - CASA DO SR. ANTONIO PEDRO
CAMPO DE FUTEBOL
COLÉGIO DE GONÇALO
AVENIDA ITAPICURU MIRIM
CRUZEIRO DE GONÇALO

10 comentários:

  1. Leonardo,

    Por acaso vi uma reportagem no Jornal de São Paulo, sobre o Gonçalo e ai me veio à curiosidade de como o Gonçalo está, após muitos anos que não o freqüento.

    Quando joguei no Google sobre “noticias do Gonçalo”, um dos arquivos que apareceu foi seu blog.

    Conheci o Gonçalo através de uma amiga que me convenceu a ir para um torneio de futebol que estava tendo ai, então fui e me apaixonei, literalmente, pelo lugar, também.

    Quando comentou sobre o envolvimento da comunidade nos eventos esportivos, quando vi o trabalho na escolinha de futebol, sem dúvidas que voltei ao tempo e me veio um sentimento nostálgico. A lembrança do lugarejo, da vida simples, o convívio com pessoas puras e de boa índole me envolveu, corroborando com várias fotos postadas por você, principalmente a do luar, entre outras.

    Se fosse descrever o Gonçalo em um trecho de música para mim, sem dúvidas que seria: “Foi um rio que passou em minha vida E meu coração se deixou levar” de Paulinho da Viola.

    Não me conformei nas fotos postadas e, com o seu “sejam bem vindo” me sentir tão a vontade, e sem fazer bagunça, comecei a bisbilhotar todos os arquivos de fotos, festas, eventos culturais, narração de históricos do povoado, e ai viajei em cada detalhe que compõe este Museu Virtual.

    Que belo trabalho, que sensibilidade de um cidadão apaixonado pela sua terra que deixa transparecer os valores mantidos em pessoas que vivem no interior e que na Capital jamais percebemos, e que grandiosidade em compartilhar, com muitos, tanta informação.

    Não o conheço, mas já o estimo pela grande sacada em resgatar a história de um povoado que ficou esquecido por muitos, mas que fez a diferença e se manteve firme com os esforços da comunidade, como você mesmo descreve na manutenção do colégio, construção da igreja, etc.

    Navegando ainda pelas histórias descritas por Maria Lídia, percebemos além do resgate da historia, a homenagem as pessoas que iniciaram o povoado e fizeram acontecer, com pequenas e grandes contribuições para a comunidade.

    Parabéns por esta iniciativa e que estes jovens que você incentiva possa tomar suas atitudes como exemplo e que sirvam de parâmetro para suas vida, dando continuidade a este tesouro para os “gonçalences” e todos que em algum momento passou por esse lugarejo.

    Continuarei visitando este Blog, sempre que possível, e ai vai minha sugestão: Entrevistas com pessoas que vivem no local, pessoas que sempre moraram ai, pessoas que saíram e voltaram, pessoas que moram fora e passam férias ai, pessoas que se projetaram na política, pessoas que mantêm fazendas ai, seu anseios, suas necessidades. Falar do Artesanatos do local, falar de coperativas existentes, etc.

    Uma Navegante Anônima.

    ResponderExcluir
  2. O Gonçalo é um lugar especial!
    Quem puder conhecê-lo não se arrependerá!

    ResponderExcluir
  3. Boa tarde, Léo!!!

    Estava buscando notícias sobre Gonçalo, pois foi a cidade em que nasci e vivi até os 11 anos, quando minha família veio morar em São Paulo, depois disso nunca mais soube nada da cidade e não voltei a visitar e hoje vendo o seu blog que felicidade que senti ao ver a escola que estudei (Escola Paroquial do Padre), a igreja que vi construindo, o rio onde nadei e pulava da ponte (rsrs) e a praça do comércio, que tanto brincava.
    Saí de Gonçalo de 1977, não tenho família que ainda reside na cidade, pois meus pais eram do Pernambuco e foram morar aí, eu e minha irmã fomos as únicas que nascemos em Gonçalo.
    Sinto muita vontade de voltar para Gonçalo para relembrar minha história que tanto me faz bem, pois tive muitos momentos de alegria, é cidade é muito abençoada.
    Quero te parabenizar pelo trabalho que você está fazendo, pois você está aproximando as pessoas que moram longe de Gonçalo, fico até emocionada.
    Gostaria de ter mais informações que como está a cidade hoje, como: Na minha época tinha a pensão da Dona Bigama, existe ainda? Conheci o antigo prefeito Dizinho, ele ainda está vivo? Na cidade já tem hospital? Existe alguma indústria ou é só agropecuário? Enfim.. quero saber das novidades, porque em breve quero ir visitar vocês!!!

    Deus abençõe muito e obrigada por me fazer lembrar dessa cidade tão querida!

    Até mais!

    Atenciosamente,

    Albertina
    São Paulo - SP

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. POR FAVOR ALBERTINA, DEIXAR UM CONTATO. (E-MAIL)

      Excluir
    2. Olá Léo!!!

      Pode encaminhar notícias para o seguinte e-mail: laurinharmani@hotmail.com

      Obrigada!

      Excluir
  4. Oi sou assistente social no Rio de Janeiro e acompanho uma pessoa que fala muito de Gonçalo, não sabemos o nome certo dela, nem sua história. Aqui a chamamos de Maria Isabel. Será que podíamos trocar mais informações, pois ela está aqui a pelo menos uns 13 anos e gostaríamos de procurar por seus familiares.
    Obrigado,
    Meu email de contato é luiza.ramos@gmail.com
    Luiza

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. OLÁ LUIZA... SERÁ UM GRANDE PRAZER PODER AJUDÁ-LA!!!! ME ADICIONE AO SEU FACEBOOK leonardomaiamatos@yahoo.com.br OU SE PREFERIR ME ENVIE MENSAGENS PARA ESTE MESMO E-MAIL

      Excluir
  5. Eu morei em gonçalo por uma ano mais foi o suficiente pra ficar marcado na minha infancia eu cheguei ai quando tinha 12 anos vendo essas fotos foi como viajar no tempo depois que sair dai nunca mais tive oportunidade de volta meu pai voltou varias vezes mais nunca me levou tenho lembranças dessa casa lilás da foto fiquei hospedada uns dias la é a casa de Dona Eurides que tem um filho chamado Léo num sei se é vc na época eu lembro que ele tinha o cabelo loiro era meio galego. Ja faz um tempo que eu procuro imagens de Gonçalo esse blogger foi um flash back.

    ResponderExcluir
  6. esqueci de escrever no comentário ai de cima meu nome é Thamiris

    ResponderExcluir
  7. Olá me chamo Márcia morei em Gonçalo por um tempo...tenho muita vontade de voltar...sou filha do Zé do Rolo não se alguém se recorda de nós mas um dia vou aí com fé em Deus

    ResponderExcluir